O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), concedeu uma coletiva de imprensa, na Secretaria de Saúde, ontem, quarta-feira, dia 26 de março, para esclarecer a morte de Danielle Morais, mãe do bebê Davi Elô, que faleceu após o parto no início de março. Danielle morreu na última terça-feira, no Hospital Municipal Pedro I, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, segundo informações da Secretaria de Saúde.
A paciente estava internada desde março devido a complicações no parto, que resultaram na morte do bebê e na retirada de seu útero. Durante a entrevista, Bruno Cunha Lima afirmou que existem indícios de uma condição clínica não diagnosticada, possivelmente de origem genética, que pode ter contribuído para as complicações enfrentadas por Danielle.
“O histórico médico da paciente é fundamental para entender o que ocorreu. Por isso, a Secretaria de Saúde solicitou à Polícia Civil uma investigação mais aprofundada e exames especializados. Há fortes indícios de que Danielle apresentava uma condição clínica pré-existente não diagnosticada, provavelmente genética”, explicou o prefeito.
Ele destacou que não é comum para uma mulher de 38 anos enfrentar tantas complicações sequenciais, como gestação de alto risco, abortos espontâneos, morte fetal, ruptura uterina grave, trombose arterial e, por fim, um AVC hemorrágico. Durante sua internação, Danielle foi encaminhada a uma consulta com uma médica geneticista para investigar a possibilidade de uma condição genética subjacente.
Bruno Cunha Lima também criticou a politização do caso e afirmou que a Prefeitura de Campina Grande está acompanhando a situação com responsabilidade, colaborando com todas as investigações para esclarecer as causas da morte de Danielle e do bebê.
Blog do jornalista Hamilton Silva com Fonte 83
Foto: reprodução/Blog do jornalista Maurílio Júnior
