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Superior Tribunal de Justiça nega habeas corpus a advogado e ex-procurador da Câmara de São Mamede, preso em operação da Polícia Federal

O ex-procurador da Câmara de São Mamede, João Lopes de Sousa Neto, teve habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Lopes é advogado foi um dos alvos da operação ‘Festa no Terreiro 2’, que investiga fraudes em licitações no município sertanejo.

João ficou foragido por dois dias e se entregou no último dia 17, na delegacia da Polícia Federal em Patos. Ele havia sido exonerado um dia antes, do cargo de procurador. Além deste cargo, Lopes também atuou como presidente da Comissão de Licitação Permanente (CLP) da prefeitura de São Mamede. 

Segundo a investigação da PF há elementos que ligam a atuação de João Lopes de Sousa Neto junto a Umberto Jefferson de Morais Lima (Prefeito de São Mamede), referentes ao aditivo realizado no contrato administrativo, com o valor inicial passando de R$ 8.357.151,13 para R$ 10.104.129,88. 

Verificando-se assim, segundo a PF, “um acréscimo de quase dois milhões de reais, nove meses após a assinatura do instrumento, o que correspondente a aproximadamente 21% (vinte e um por cento) do valor inicialmente contratado, conduta típica de atividades sistemáticas de desvio ilícito de verbas e recursos públicos”.

Blog do Hamilton Silva com Click PB

Foto: imagem da internet

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